Cirurgia com RCP vs SOM vs Vácuo
Nessa cirurgia o fellow observa uma diminuição de eficiência de sua cirurgia, em que os fragmentos não estavam chegando a ponteira da caneta. Além disso, o vácuo começa aumentar, possível de ser ESCUTADO pelo SOM do aparelho. No vídeo gravado e acompanhado em sala, notamos também que o os valores deste vácuo na tela do aparelho de fato estavam subindo.
Sem ter notado o motivo, mas pensando em poder se tratar de uma obstrução no sistema, ele retira a caneta e pisa no pedal fora do olho. Notem que o Vácuo se mantém baixo, ou seja, não havia obstrução.
Ao recolocar a caneta no olho, o vácuo volta a aumentar “sozinho” e o followability estava ruim. A partir daí consideramos a RCP, pois a provável obstrução e diminuição da eficiência intraocular esteja sendo causada pelo vítreo na ponteira de faco. Analisando pelo vídeo conseguimos identificar essa RCP e desse ponto em diante seguimos os protocolos de retirada de caneta com instilação de viscoelástico, vitrectomia e implante de LIO 3 peças no sulco.
A importância aqui é que identificamos a RCP antes mesmo de tê-la visto, pelo SOM do aparelho e no vídeo projetado em sala, pela observação do incremento do vácuo sem que tivéssemos um fragmento na ponteira.
Dr. André Berger
CRM 115.404 / SP
RQE 27764
Oftalmologista
Grupo de Estudos MY/Learning
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