O Ministério da Saúde publicou nesta segunda-feira, dia 7, que pacientes
com diagnóstico de Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) passam a ter cobertura no Sistema Único de Saúde – SUS do exame de tomografia de coerência óptica e do medicamento antigiogênico. Os procedimentos entraram em vigor em dezembro de 2018, com a publicação da portaria 4.225 no Diário Oficial da União. Além desses novos tratamento, o SUS já ofertava o exame de mapeamento de retina, e o procedimento de fotocoagulação à lasers. Os dois novos procedimentos são para atender pacientes a partir dos 60 anos e deverão ser realizados conforme Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI).
De acordo com o portal do Ministério da Saúde, o novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da DMRI traz critérios de diagnóstico, tratamento, mecanismos de regulação, controle e avaliação. O protocolo é de caráter nacional e também deve ser utilizado pelas secretarias estaduais de saúde na regulação do acesso assistencial.
Ainda de acordo com informações do site, o investimento da pasta em toda a assistência oftalmológica para glaucoma, catarata e outras doenças oftalmológicas foi de R$ 836 milhões, em 2017. Em 2018, foram realizados aproximadamente (até outubro de 2018) 26,2 milhões de consultas, exames e tratamentos correspondentes aos atendimentos oftalmológicos, com valor gasto de aproximadamente R$ 790,7 milhões de reais.