Criada em 2016 para ampliar as ações em torno do combate ao diabetes, a ONG Unidos pelo Diabetes, vem fortalecendo a realização de ações em Itabuna na Bahia e fornecendo transferência do know how para diversas instituições por todo o país, além de investir na capacitação de profissionais de saúde e na conscientização da população, para os riscos e cuidados na prevenção e tratamento do diabetes.

Dr. Rafael Andrade, presidente da ONG, destaca que “a realização de mutirões em várias cidades brasileiras, vai se multiplicando a cada ano, contribuindo para amenizar a deficiência e desigualdade, combatendo uma das doenças que mais fazem vítimas fatais e deixam sequelas no país”. Através de grande campanha de mobilização social e informação com diversos serviços multidisciplinares, são realizados procedimentos médicos especializados, como avaliação do fundo do olho, pé diabético, avaliação renal e bioquímica, e nos casos graves tratamento a laser da retina.

 

 

 

 

 

Este ano, a primeira fase de  atendimentos aconteceram nos dias 4 e 5 de novembro. O evento cumpriu com o distanciamento social e todos os demais protocolos para a segurança de todos. Para um melhor atendimento, os pacientes foram agendados em parceria com a Secretaria de saúde do município para evitar aglomeração, em uma média 70 pacientes por hora, aproximadamente 700 pessoas no total. Ao chegar ao local, os pacientes passavam por uma equipe de estudantes de medicina para preencher a ficha de anamnese com perguntas importantes para a parte clínica, e também respondiam um questionário canadense de Avaliação de Rastreamento de Complicações Cardíacas. Nessa fase também foram realizados: exame do pé diabético, exame do fundo de olho com o retinógrafo EYER da Phelcom, orientações de saúde e muito mais.

 

 

 

 

 

 

 

 

De acordo com o Dr. Rafael, umas das inovações desse ano foi o desenvolvimento de um algoritmo de inteligência artificial, junto com a Phelcom, para separar os pacientes que apresentavam alguma alteração no exame do fundo do olho. Um mapa de calor aparecia na fotografia dos pacientes que tinham alguma lesão, como é demonstrado no vídeo abaixo. Dr. Rafael ainda nos conta que criou um espaço chamado VAR – Verificação de Alterações na Retina, onde ele e mais um profissional ficavam responsáveis por avaliar se o que a inteligência artificial mostrava era lesão de diabetes ou não.
Das 700 pessoas examinadas, 140 apresentaram alterações retinianas do diabetes e foram encaminhadas para a segunda fase do projeto, no dia 20 de novembro.

 

 

 

 

 

 

Outras cidades também aderiram o projeto, como: Rio de Janeiro – RJ, Feira de Santana – BA, Goiânia – GO e Joinville – SC. Dr. Almyr Sabrosa é o responsável pelo projeto na cidade do Rio de Janeiro, realizado no Hospital da Gamboa, e de acordo com ele “o diagnóstico precoce e o acompanhamento adequado são essenciais para que a gente possa evitar as complicações dos pacientes que apresentam quadro de diabetes”. Para celebrar o sucesso da campanha, o monumento ao Cristo Redentor recebeu iluminação especial na cor azul no último sábado, 6 de novembro. “Essa ação no Hospital da Gamboa e a iluminação do Cristo Redentor vão ajudar as pessoas a terem consciência sobre a importância desse cuidado com a saúde”, afirma Dr. Almyr Sabrosa.