Yamane technique with fewer incisions (Pearls on IOL scleral fixation)

This is a video shared by Dr. Hiroto Ishikawa from Nishinomiya Japan

The flanged IOL scleral fixation with double-needle technique was described in 2019 and uses a 31-gauge needle and needle stabilizer. However, in the original Yamane technique, the number of surgical wounds required are six (one for IOL insertion, three for vitrectomy trocars and two for removing the haptics.

In this video the surgeon describes a modified Yamane technique, in which the same 27-gauge trocars of PPV are used to externalize the haptics and perform the flanges, decreasing the number of surgical wounds.
After marking the positions of the haptics at 2 and 8 o’clock, 27-gauge trocars are inserted 2mm from the limbus. Anterior chamber incisions are made, and the infusion is placed in the inferotemporal trocar for the vitrectomy and dislocated IOL extraction. To manage insufficient mydriasis a pupillary sphincterotomy was made using retinal scissors.
The dislocated IOL and the capsular complex are first cut and then removed through the corneal incision. Then, the vitreous was removed from the anterior chamber with the vitrector and a complete PPV with noncontact wide-field vision system was made.
After vitrectomy, the infusion line is changed to the superotemporal trocar.
A 3-pieces IOL with PDVF haptics (NX 70s, Santen, Japan) is implanted into the anterior chamber with the injector. Then, a 27-gauge needle is inserted into the nasal trocar at 2 o’clock and a forceps is used to help trailing the haptic into the needle.
The nasal needle is not removed at this moment. Likewise, the second haptic is inserted through a 27-gauge needle at 8 o’clock.
For the externalization of the haptics, the double-needle should not be removed alone.
Instead, the trocar and the needle should be removed gently together leaving just the haptic outside. Once the scleral tunnel size formed by the 27-gauge trocar is larger than that formed by a 27-gauge needle (used in the original Yamane technique), 1.5mm length of the haptic is marked for cauterization to create a bigger flange.
This is a useful technique for retinal surgeons in which is possible to reduce the number of required wounds to flanged IOL scleral fixation with double-needle.
Read more about this technique: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/aos.14313

Author:
Hiroto Ishikawa Nishinomiya
Japan

Edition:
Filipe Lucatto MD
Juliana Prazeres MD
Salvador – Brazil

 

Este é um vídeo compartilhado pelo Dr. Hiroto Ishikawa de Nishinomiya – Japão

A fixação escleral usando de uma lente intraocular com duas agulhas e com flanges foi descrita em 2019. Ela usa agulhas de calibre 31 gauge e um instrumento estabilizador para a confecção do túnel com a agulha. Na técnica original de Yamane, o número de incisões cirúrgicas necessárias é seis (uma para a inserção da LIO, três para trocateres da vitrectomia e duas para a externalização dos hápticos.

Neste vídeo, o cirurgião descreve uma técnica de Yamane modificada, em que os mesmos trocartes de 27-gauge da vitrectomia via pars plana são usados para externalizar as alças e realizar os flanges, diminuindo o número de incisões cirúrgicas.
Depois de marcar as posições dos hápticos nas 2 e 8 horas, trocartes de 27-gauge são inseridos a 2 mm do limbo. As incisões da câmara anterior são feitas, e a infusão é colocada no trocater temporal inferior para a vitrectomia e extração da LIO deslocada.
Para melhorar a midríase, uma esfincterotomia pupilar foi feita com uma tesoura.
A LIO deslocada e o complexo capsular são cortados e depois removidos através da incisão corneana. Em seguida, o vítreo é removido da câmara anterior com o vitrector e a VVPP com sistema de visão de campo amplo sem contato foi realizada.
Após a vitrectomia, a linha de infusão é trocada para o trocater temporal superior.
Uma LIO de 3 peças com hápticos de PDVF (NX 70s – Santen, Japan) é implantada na câmara anterior com o injetor. Em seguida, uma agulha de 27-gauge é inserida no trocater nasal às 2 horas e uma pinça é utilizada para ajudar a passar o háptico dentro do lumen.
A agulha nasal não deve ser removida neste momento. Da mesma forma, o segundo háptico é inserido através de uma agulha 27-gauge às 8 horas.
Para a externalização das alças, a agulha não deve ser removida sozinha.
Ao invés disso, o trocater e a agulha devem ser removidos suavemente em conjunto, deixando apenas o haptico da LIO para fora. Uma vez que o tamanho do túnel escleral formado pelo trocater de 27-gauge é maior do que o formado por uma agulha de 27-gauge (usada na técnica de Yamane original), 1,5 mm de comprimento da alça é marcada para cauterização e para criar um flange maior.
Essa é uma técnica útil para cirurgiões de retina, na qual é possível reduzir o número de incisões necessárias para a fixação escleral da LIO com a técnica de Yamane.
Para ler mais sobre a técnica veja: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/aos.14313