Estudo realizado pelo doutorando em Química da Universidade Federal de Goiás (UFG), Paulo de Tarso Garcia, em parceria com o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Bioanalítica e com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), resultou no desenvolvimento de um teste que pode ajudar a Polícia Técnico-Científica a descobrir mais rapidamente o intervalo post-mortem.
O método consiste em retirar uma amostra de humor vítreo do cadáver e aplicá-lo em um dispositivo de papel, analisando a cor do resultado do teste. Uma tabela com uma escala de cores dos resultados correlaciona a intensidade da cor com o intervalo de morte. A coloração indicará o nível de concentração de ferro no vítreo do cadáver. Quanto maior a concentração de ferro, mais intensa será a cor e, sendo assim, maior o intervalo post-mortem.